Alfred Adler
Alfred Adler (Viena, 7 de fevereiro de 1870 — Aberdeen, 28 de maio de 1937), psicólogo austríaco.
Biografia
Filho de judeus húngaros, formou-se em medicina, psicologia e filosofia pela Universidade de Viena. Praticou clínica
geral antes de se dedicar à psiquiatria. Em 1902 foi trabalhar com Sigmund Freud, realizando pesquisas no campo da
psicanálise. Mais tarde,
desliga-se dele por considerar o fator sexual superestimado por Freud.
Adler é o fundador da
psicologia do desenvolvimento individual. Segundo sua teoria, o meio social e a
preocupação contínua do indivíduo em alcançar objetivos preestabelecidos são os
determinantes básicos do comportamento humano, o que inclui a sede de
poder e a notoriedade. Os complexos de inferioridade, provocados pelo conflito
com o envolvimento social, podem traduzir-se numa dinâmica patológica (psicose,
neurose), que deve ser tratada de um ponto de vista psicoterapêutico.
Também se ocupou da
orientação da criança como método preventivo na psicologia médica. Com o apoio
do governo austríaco, abriu centros de orientação infantil em escolas de Viena,
Berlim e Munique. Entrevistas públicas de orientação familiar,
seguidas de discussões, disseminaram seus métodos e teorias, especialmente entre
educadores. Realizou inúmeras conferências na Europa e Estados Unidos. Em 1930, seus esforços para divulgar sua doutrina de
interesse social diante do totalitarismo europeu, marcaram-no mais como pregador
do que como cientista.
Morreu quando se
encontrava em Aberdeen, Escócia, ministrando um curso de
psicologia. Merece lugar de destaque no movimento psicanalítico pela importância
que deu ao fator da agressividade.
0 falecido Alfred Adler, famoso psicólogo vienense, escreveu um livro
intitulado: What Life Should Mean to You. Nesse livro diz: "É o indivíduo que
não está interessado no seu semelhante quem tem as maiores dificuldades na vida
e causa os maiores males aos outros. É entre tais indivíduos que se verificam
todos os fracassos humanos".
Alfred Adler nasceu em Viena em 1870,em uma família de classe média,e
morreu em Aberdeen,Escócia,em 1837.
A História pessoal de Adler é um
claro exemplo de luta para superar a inferioridade,que se tornou o tema central
em sua teoria. Quando criança, ele era frágil, desajeitado, sem atrativos e
inicialmente um mau aluno. Foi atropelado por carruagens em várias ocasiões , e teve raquitismo e pneumonia.
Esta última doença levou um medico dizer ao pai de Adler: “Seu garoto está perdido” . Foi esse
evento,segundo Adler ,o responsável por sua decisão de ser medico (
Orgler,1963, p.16 )
Adler reconheceu que sua capacidade de compensar todas essas deficiências serviu como um modelo para
a sua teoria da personalidade. Isso se reflete na declaração: “ Aqueles que
conhecem o trabalho da minha vida podem ver claramente a concordância entre
os fatos da minha infância e as idéias
que expressei” ( Bottome,1939,p. 9 )
Adler supôs que os seres humanos são motivados primeiramente por
impulsos sócias.Esta ênfase nos
determinantes sócias do comportamento, é provavelmente a maior
contribuição de Adler á teoria psicológica.
A segunda maior contribuição de Adler á teoria da personalidade é o seu
conceito do Self criativo.O Self de
Adler é um sistema subjetivo altamente personalizado,que interpreta e toma
significativas as experiências o organismo.
O Terceiro aspecto da psicologia de Adler que a separa da psicanálise
clássica é a sua ênfase na singularidade da personalidade. Adler via cada pessoa como uma continuação única de
motivos,traços,interesses e valores; A teoria de Adler da pessoa afirma que os
humanos são primeiramente criaturas sócias , não sexuais. De fato, a maneira
pela qual a pessoa satisfaz as necessidades sexuais é determinada pelo se
estilo de vida, e não vice-versa.
Finalmente, Adler considerava a consciência como o centro da
personalidade. Isso o transforma em um pioneiro no desenvolvimento de uma psicologia orientada para o ego. Os
humanos são seres conscientes eles geralmente estão cientes das razões de seu
comportamento. Eles têm consciência de suas inferioridades e das
metas que buscam.
Os humanos vivem de acordo com ideais puramente ficcionais, sem nenhum
equivalente na realidade, “Os Fins justificam os meios”, permitem que os seres
humanos lidem com a realidade de forma mais efetiva.
Os humanos são mais motivados por
suas expectativas em relação ao futuro do que pelas do passado. Desta forma, Adler
não acreditava em predestinação ou fatalidade.Em vês disso. Elas existem
subjetivamente ou mentalmente, aqui
agora como metas.
Busca de
Superioridade
Adler identificava o poder com a masculinidade e a fraqueza com a feminilidade.
Ele deixou bem claro que por superioridade ele não queira dizer distinção
social,liderança ou uma posição preeminente na sociedade. Por superioridade,
Adler queria dizer algo muito parecido com o conceito de self de Jung ou
princípio da auto-realização da
Goldstein. È a busca de uma de uma
completude perfeita. È “a grande pulsão
ascendente”:
Segundo Adler do Nascimento até a morte, a busca de superioridade leva a
pessoa de um estagio de desenvolvimento para o próximo.
Adler reconheceu que a busca de superioridade pode manifestar-se de
inúmeras maneiras diferentes,e que cada pessoa tem seu modo concreto de atingir
ou tentar atingir a perfeição. A pessoa
neurótica,por exemplo,busca auto-estima,poder e auto-engrandecimento – em
outras palavras,metas egoístas – ao passo que a pessoa normal busca metas de
caráter primeiramente social.
Sentimento de
Inferioridade e Compensação
Muito cedo em sua carreira,quando
ainda estava interessado em medicina geral,Adler propôs a idéia da inferioridade e da
supercompensação de órgão.
Adler sugeriu que a razão do lugar de uma determinada doença era uma
inferioridade básica naquela região,uma inferioridade existente em virtude de
hereditariedade ou de alguma anormalidade desenvolvimental. Mas , em
circunstâncias normais, o sentimento de inferioridade ou senso de incompletude é a grande força propulsora
da humanidade. Em outras palavras, o ser humano é impulsionado pala necessidade
de superar sua inferioridade e pressionado pelo desejo de ser superior. A
perfeição, não o prazer, era para ele a meta da vida.
Interesse Social
Em seu sentido essencial, o interesse social consiste em o individuo
ajudar a sociedade a alcançar a meta de uma sociedade perfeita:
Ao trabalhar pelo bem comum,os humanos compensam suas fraquezas
individuais . Para o jovem Adler, os humanos eram impulsionados por uma
insaciável ânsia de poder e dominação,para compensar um sentimento de
inferioridade arraigado e oculto. Para Adler mais velho, os humanos eram
motivados por um interesse social,inato,que fazia subordinar o ganho pessoal ao
bem estar público. O interesse social substitui o interesse egoísta.
Estilo de vida
O estilo de vida é o principio do sistema, segundo o qual funciona a
personalidade individual; é o todo que comanda as partes. O estilo de vida é o
princípio ideográfico mais importante de Adler: é o principio que explica a
singularidade da pessoa. Todos têm um estilo de vida, mas não existem duas
pessoas com mesmo estilo.
Todas as pessoas têm a mesma meta, a da superioridade. Porém, existem
inúmeras maneiras de buscá-las. Uma pessoa tenta tornar-se superior,
desenvolvendo o intelecto, enquanto outra dedica todos os seus esforços, á
busca da perfeição muscular.
O que determina o estilo de vida do indivíduo? Em seu textos iniciais,
Adler disse que ele é amplamente determinado pelas inferioridades especificadas
da passoa,quer fantasias ou reais. O estilo de vida é uma compensação de uma
inferioridade particular.
O Self Criativo
O Conceito de Self criativo é a realização suprema de Aldler como
teórico da personalidade. O Self criativo dá significado á vida; ele cria a
meta, assim como os meios para a meta. O Self criativo é o princípio ativo da
vida humana,e não é muito diferente do conceito mais antigo de alma.
Ao dotar os seres humanos de altruísmo,humanitarismo,cooperação,criatividade,singularidade
e consciência,Aldler devolveu aos seres humanos um senso de dignidade e
valor que a psicanálise tinha em grande
parte destruído.
Neurose
Adler concordava que os sintomas neuróticos são interpretáveis e fundamentalmente
defensivos. Ao Contrario do individuo
sadio,o neurótico supercompensa rigidamente as inferioridades percebidas. Suas
metas grandiosas centram-se no auto-engrandecimento e no interesse pessoal, ao
invés do interesse social.
Os Neuróticos,os criminosos, os bêbados a os perversos, observa
Adler,geralmente são primogênitos. Se os pais manejam sabiamente a situação
preparando a criança para aparecimento de um rival,o primogênito tem maior
probabilidade de trasformar-se em uma
pessoa responsável ,protetora.O segundo filho,ou filho do
meio,caracteriza-se por ser ambicioso. Ele esta constantemente tentando
superar o mais velho. Ele também tende a ser rebelde e invejoso,mas de
um modo geral é mais bem-ajustado do que o primogênito do que o primogênito ou
o caçula. O Caçula é o filho minado. Depois do Primogênito, é mais provável que
se torne uma criança-problema e um
adulto neurótico desajustado.
*Identificação Acadêmica: Alex Donato Da Silva, Priscila Pereira De Souza,
Cristiano Henrique, Sergio Das Neves.
Adler impressionara-se com a história de Theodor Roosevelt,
que cresceu franzino e doente até a adolescência (tal como ele próprio),
passando então por intensas transformações e chegando a ser o mais jovem
presidente dos Estados Unidos, em 1901. Perguntava-se se tal potencialidade
para mudança seria característica da personalidade de Roosevelt ou se seria
comum à natureza humana.
Na construção da sua teoria sobre o funcionamento e
adoecimento psíquicos e em seu trabalho psicoterapêutico, Adler, não aceitando
qualquer determinação pela libido, considerou inicialmente a “busca pela perfeição” como o fator
motivacional humano. Essa busca se expressaria por diferentes mecanismos: a
relação e a adaptação sociais; a preocupação do indivíduo em alcançar objetivos
preestabelecidos (vontade); a luta pela
superioridade (incluindo voracidade pelo poder e pela notoriedade); além da
agressividade (em particular, frente à frustração), que seria o instinto
primário ao qual todos os demais estariam subordinados. Ele não reconheceu a
importância do recalque e do inconsciente. Acreditava que a orientação
informativa mudaria o auto-entendimento e estimularia a vontade para a
autotransformação e a adaptação social.
Postulava, segundo Cobra (2003), “a necessidade de ver o
homem como um todo, uma unidade funcional, reagindo ao meio tanto quanto aos
seus próprios dotes físicos, em lugar de vê-lo como um somatório de instintos,
desejos e outras manifestações psicológicas.“ Adler recusou a teoria freudiana
do trauma sexual e relegava a sexualidade a um papel simbólico na tentativa de
superação do indivíduo.
Os objetivos do tratamento
psicoterapêutico, usualmente de curta duração e focado, consistiam, para Adler,
em conduzir o paciente a perceber seu estilo de vida e a orientá-lo e
reeducá-lo para melhorar sua situação real, sem qualquer exploração dos
conflitos inconscientes. O paciente era
explicitamente encorajado a ações concretas que pudessem facilitar-lhe a vida
real, como trocar óculos por lentes de contato, caso os primeiros lhe causassem
sentimento de inferioridade.
Para Adler, o terapeuta não deveria
buscar a verdade nem se preocupar com interpretações subjetivas do que se passa
na sessão. A relação a ser desenvolvida
entre terapeuta e paciente deveria ser igualitária, face a face e empática.
Pode-se dizer que seu trabalho clínico desenvolveu-se com uma orientação de
natureza pedagógica, como afirma Zimerman (2001, p.21).
Logo tal análise crítica se dá
principalmente por dois pontos: o fato de o indivíduo estar centrado na busca
pela superioridade. Pois segundo o próprio Adler “Do nascimento a morte, busca de superioridade leva a pessoa de um
estágio de desenvolvimento para o próximo”. E o interesse social, que “é a verdadeira e inevitável compensação de todas as fraquezas naturais
dos serres humanos” (Adler, 1929b, p.31). Logo podemos dizer que o
interesse social substitui o interesse egoísta.
O que de fato é importante pois tendemos
realmente a superioridade e em contrapartida a socialização nos torna um ser
humano mais amável, austruísta. Pois se a superioridade substituir a
socialização, tendemos a nos distanciar das tarefas da vida e ficamos no lado
“obscuro” da vida.
Em pensar que Adler nos informou isto a
tanto tempo, e nos dias de hoje vemos o ser humano preferindo o lado “obscuro”
da vida. Uma pena......
Resenha
*Identificação da obra:
“Teorias da personalidade” Autores: Calvin S. Hall, Gardner Lindzey e John B.
Campbell.
*Apresentação da obra: Vamos
aqui mostrar o capítulo 4 do livro citado acima, especificamente de Alfred
adler.
.
*Estrutura do texto: Este
capítulo possui pouco mais de 10 páginas e abordará a teoria da personalidade
descrita pelo médico americano Alfred Adler.
*Descrição do conteúdo: A
História pessoal de Adler é um claro
exemplo de luta para superar a inferioridade,que se tornou o tema central em
sua teoria. Quando criança, ele era frágil, desajeitado, sem atrativos e
inicialmente um mau aluno. Foi atropelado por carruagens em várias ocasiões , e teve raquitismo e pneumonia.
Esta última doença levou um medico dizer ao pai de Adler: “Seu garoto está
perdido”. Foi esse evento,segundo Adler,
o responsável por sua decisão de ser medico (Orgler,1963, p.16).
Adler reconheceu que sua capacidade de
compensar todas essas deficiências serviu como um modelo para a sua teoria da
personalidade. Isso se reflete na declaração: “Aqueles que conhecem o trabalho
da minha vida podem ver claramente a concordância entre os fatos da minha infância e as idéias que
expressei” (Bottome,1939,p. 9).
Adler supôs que os seres humanos são
motivados primeiramente por impulsos sócias.Esta ênfase nos determinantes sócias do comportamento, é
provavelmente a maior contribuição de Adler á teoria psicológica.
A segunda maior contribuição de Adler á
teoria da personalidade é o seu conceito do Self criativo.O Self de Adler é um sistema subjetivo
altamente personalizado,que interpreta e toma significativas as experiências o
organismo.
O Terceiro aspecto da psicologia de Adler
que a separa da psicanálise clássica é a sua ênfase na singularidade da
personalidade. Adler via cada pessoa
como uma continuação única de motivos,traços,interesses e valores; A teoria de
Adler da pessoa afirma que os humanos são primeiramente criaturas sócias , não
sexuais. De fato, a maneira pela qual a pessoa satisfaz as necessidades sexuais
é determinada pelo se estilo de vida, e não vice-versa.
Finalmente, Adler considerava a consciência
como o centro da personalidade. Isso o transforma em um pioneiro no
desenvolvimento de uma psicologia
orientada para o ego. Os humanos são seres conscientes eles geralmente estão
cientes das razões de seu comportamento. Eles têm consciência de suas inferioridades e das
metas que buscam.
Finalismo Ficcional
Os humanos vivem de acordo com ideais
puramente ficcionais, sem nenhum equivalente na realidade, “Os Fins justificam
os meios”, permitem que os seres humanos lidem com a realidade de forma mais
efetiva.
Os humanos são mais motivados por suas
expectativas em relação ao futuro do que pelas do passado. Desta forma, Adler
não acreditava em predestinação ou fatalidade.Em vês disso. Elas existem
subjetivamente ou mentalmente, aqui agora como metas.
Busca de
Superioridade
Adler identificava o poder com a
masculinidade e a fraqueza com a feminilidade. Ele deixou bem claro que por
superioridade ele não queira dizer distinção social,liderança ou uma posição
preeminente na sociedade. Por superioridade, Adler queria dizer algo muito
parecido com o conceito de self de Jung ou princípio da auto-realização da Goldstein. È a busca de
uma de uma completude perfeita. È “a grande pulsão ascendente”:
Segundo Adler do Nascimento até a morte, a
busca de superioridade leva a pessoa de um estagio de desenvolvimento para o
próximo.
Adler reconheceu que a busca de superioridade pode manifestar-se de
inúmeras maneiras diferentes,e que cada pessoa tem seu modo concreto de atingir
ou tentar atingir a perfeição. A pessoa
neurótica, por exemplo,busca auto-estima,poder e auto-engrandecimento – em
outras palavras,metas egoístas – ao passo que a pessoa normal busca metas de
caráter primeiramente social.
Sentimento de
Inferioridade e Compensação
Muito cedo em sua carreira,quando ainda
estava interessado em medicina geral,Adler
propôs a idéia da inferioridade e da supercompensação de órgão.
Adler sugeriu que a razão do lugar de uma
determinada doença era uma inferioridade básica naquela região,uma
inferioridade existente em virtude de hereditariedade ou de alguma anormalidade
desenvolvimental. Mas , em circunstâncias normais, o sentimento de
inferioridade ou senso de incompletude é
a grande força propulsora da humanidade. Em outras palavras, o ser humano é
impulsionado pala necessidade de superar sua inferioridade e pressionado pelo
desejo de ser superior. A perfeição, não o prazer, era para ele a meta da vida.
Interesse Social
Em seu sentido essencial, o interesse
social consiste em o individuo ajudar a sociedade a alcançar a meta de uma
sociedade perfeita: Ao trabalhar pelo bem comum, os humanos compensam suas
fraquezas individuais . Para o jovem Adler, os humanos eram impulsionados por
uma insaciável ânsia de poder e dominação,para compensar um sentimento de
inferioridade arraigado e oculto. Para Adler mais velho, os humanos eram
motivados por um interesse social,inato,que fazia subordinar o ganho pessoal ao
bem estar público. O interesse social substitui o interesse egoísta.
Estilo de vida
O estilo de vida é o principio do sistema,
segundo o qual funciona a personalidade individual; é o todo que comanda as
partes. O estilo de vida é o princípio ideográfico mais importante de Adler: é
o principio que explica a singularidade da pessoa. Todos têm um estilo de vida,
mas não existem duas pessoas com mesmo estilo.
Todas as pessoas têm a mesma meta, a da
superioridade. Porém, existem inúmeras maneiras de buscá-las. Uma pessoa tenta
tornar-se superior, desenvolvendo o intelecto, enquanto outra dedica todos os
seus esforços, á busca da perfeição muscular.
O que determina o estilo de vida do
indivíduo? Em seu textos iniciais, Adler disse que ele é amplamente determinado
pelas inferioridades especificadas da passoa,quer fantasias ou reais. O estilo
de vida é uma compensação de uma inferioridade particular.
O Self Criativo
O Conceito de Self criativo é a realização suprema de Aldler como
teórico da personalidade. O Self criativo dá significado á vida; ele cria a
meta, assim como os meios para a meta. O Self criativo é o princípio ativo da
vida humana,e não é muito diferente do conceito mais antigo de alma.
Ao dotar os seres humanos de Autruismo, humanitarismo, cooperação,
criatividade, singularidade e consciência, Aldler devolveu aos seres humanos um
senso de dignidade e valor que a
psicanálise tinha em grande parte destruído.
Neurose
Adler concordava que os sintomas
neuróticos são interpretáveis e
fundamentalmente defensivos. Ao Contrário do individuo sadio, o neurótico super
compensa rigidamente as inferioridades percebidas. Suas metas grandiosas
centram-se no auto-engrandecimento e no interesse pessoal, ao invés do
interesse social.
Os Neuróticos,os criminosos, os bêbados a
os perversos, observa Adler, geralmente são primogênitos. Se os pais manejam
sabiamente a situação preparando a criança para aparecimento de um rival, o
primogênito tem maior probabilidade de trasformar-se em uma pessoa responsável,
protetora.O segundo filho,ou filho do meio,caracteriza-se por ser ambicioso.
Ele esta constantemente tentando superar
o mais velho. Ele também tende a ser rebelde e invejoso, mas de um modo geral é
mais bem-ajustado do que o primogênito do que o primogênito ou o caçula. O
Caçula é o filho minado. Depois do Primogênito, é mais provável que se torne
uma criança-problema e um adulto
neurótico desajustado.
*Análise de forma crítica: Adler impressionara-se com a história de
Theodor Roosevelt, que cresceu franzino e doente até a adolescência (tal como
ele próprio), passando então por intensas transformações e chegando a ser o
mais jovem presidente dos Estados Unidos, em 1901. Perguntava-se se tal
potencialidade para mudança seria característica da personalidade de Roosevelt
ou se seria comum à natureza humana.
Na construção
da sua teoria sobre o funcionamento e adoecimento psíquicos e em seu trabalho
psicoterapêutico, Adler, não aceitando qualquer determinação pela libido,
considerou inicialmente a “busca pela perfeição” como o fator motivacional
humano. Essa busca se expressaria por diferentes mecanismos: a relação e a
adaptação sociais; a preocupação do indivíduo em alcançar objetivos
preestabelecidos (vontade); a luta
pela superioridade (incluindo voracidade pelo poder e pela notoriedade); além
da agressividade (em particular, frente à frustração), que seria o instinto
primário ao qual todos os demais estariam subordinados. Ele não reconheceu a
importância do recalque e do inconsciente. Acreditava que a orientação
informativa mudaria o auto-entendimento e estimularia a vontade para a
autotransformação e a adaptação social.
Postulava,
segundo Cobra (2003), “a necessidade de ver o homem como um todo, uma unidade
funcional, reagindo ao meio tanto quanto aos seus próprios dotes físicos, em
lugar de vê-lo como um somatório de instintos, desejos e outras manifestações
psicológicas.“ Adler recusou a teoria freudiana do trauma sexual e relegava a
sexualidade a um papel simbólico na tentativa de superação do indivíduo.
Os objetivos do tratamento psicoterapêutico, usualmente de curta duração
e focado, consistiam, para Adler, em conduzir o paciente a perceber seu estilo
de vida e a orientá-lo e reeducá-lo para melhorar sua situação real, sem
qualquer exploração dos conflitos inconscientes. O paciente era explicitamente
encorajado a ações concretas que pudessem facilitar-lhe a vida real, como
trocar óculos por lentes de contato, caso os primeiros lhe causassem sentimento
de inferioridade.
Para Adler, o terapeuta não deveria buscar a verdade nem se preocupar
com interpretações subjetivas do que se passa na sessão. A relação a ser
desenvolvida entre terapeuta e paciente deveria ser igualitária, face a face e
empática. Pode-se dizer que seu trabalho clínico desenvolveu-se com uma
orientação de natureza pedagógica, como afirma Zimerman (2001, p.21).
Logo tal análise crítica se dá principalmente por dois pontos: o fato de
o indivíduo estar centrado na busca pela superioridade. Pois segundo o próprio
Adler “Do nascimento a morte, busca de superioridade leva a pessoa de um
estágio de desenvolvimento para o próximo”.
E o interesse social, que “é a verdadeira e inevitável compensação de
todas as fraquezas naturais dos serres humanos” (Adler, 1929b, p.31). Logo
podemos dizer que o interesse social substitui o interesse egoísta.
O que de fato é importante pois tendemos realmente a superioridade e em
contrapartida a socialização nos torna um ser humano mais amável, austruísta.
Pois se a superioridade substituir a socialização, tendemos a nos distanciar
das tarefas da vida e ficamos no lado “obscuro” da vida.
Em pensar que Adler nos informou isto a tanto tempo, e nos dias de hoje
vemos o ser humano preferindo o lado “obscuro” da vida. Uma pena......
*Recomendação
da obra: Tal obra pode ser utilizada principalmente por, estudantes do segundo segmento do ensino
fundamental, pois nessa faixa etária o adolescente começa a enxerga a vida de
uma forma mais ampla. Todavia nada impede que estudante de ensino médio e
superior tenha acesso a tal obra, pois a mesma é muito enriquecedora e aborda assuntos de como crescimento pessoal e
convívio social.
*Identificação do
Autor: Alfred Adler nasceu em Viena em 1870,em uma família de classe média, e
morreu em Aberdeen, Escócia,em 1837. Este autor também possui outras obras
como, A prática e a teoria da psicologia
individual (1920). Compreender a natureza humana (1.928-1.930). A educação das
crianças (1929).
*Identificação Acadêmica: Alex Donato Da Silva, Priscila Pereira De Souza,
Cristiano Henrique, Sergio Das Neves.
By Priscila Psicóloga
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