A Profissionalização da psicologia no Brasil (1890/1906-1975).

            No século XIX, a psicologia na Alemanha vista como Geistwissenshaft, ou seja, ciências do espírito vem com o advento da universidade e surgiu um novo elemento tornou-se atrativa para muitos estudantes estrangeiros. Enquanto que no Brasil no século XIX tivemos o primeiro período que é compreendido entre a criação das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia (1833) e o final do século XIX (1890). Nele não havia ainda nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico. Eles foram atraídos não apenas pelos prospectos dos estudos de pós-graduação, mas também pelo surgimento, dentro do sistema universitário, de campos de estudo totalmente e a psicologia era um desses campos. 

A psicologia não era uma prática definida ou regulamentada. O mercado de trabalho era incipiente. As associações profissionais e de pesquisa não foram identificadas. O que havia eram pessoas interessadas nos temas e questões psicológicas. Não havia, portanto, a profissão de psicólogo no Brasil durante o século XIX. Por estas razões, esse período foi denominado pré-profissional. Nesse novo parâmetro, na psicologia Alemã, viu-se que a Psicologia era ao mesmo tempo antiga e moderna, isso significa, como disse Ebbinghaus: “A Psicologia tem um longo passado, mas uma curta história”, em que História, aqui é história de uma ciência. Como foi visto acima, o segundo período, de profissionalização, é compreendido entre 1890/1906 e 1975. Ele abrange desde a gênese da Psicologia como instituição da prática psicológica até a regulamentação da profissão e a criação dos seus dispositivos para formalizá-lo. Serão considerados como marcos desse período: a Reforma Benjamim Constant (1890), a inauguração dos laboratórios de psicologia experimental na educação (1906) e a criação do código de ética (1975). 

A partir de então, a psicologia passa a ter um conhecimento próprio, institucionalizado e reconhecido, tornando-se detentora de um determinado mercado de trabalho, ainda que compartilhado com a medicina e a educação. Por último temos o terceiro momento no Brasil que se inicia em 1975, quando a profissão de psicólogo passou a estar organizada e estabelecida. A partir de então, a profissão começou a sofrer fortes alterações socioeconômicas. A proliferação de faculdades de psicologia, lançando no mercado um número crescente de profissionais, contribuiu para a degradação do valor da mão-de-obra. O consultório particular deixou de exercer o papel preeminente que tivera outrora. Novos espaços de atuação profissional começaram a se constituir. Além disso, novos problemas e disputas interprofissionais passaram a dominar a cena. A seguir, estes períodos serão apresentados mais detalhadamente. Na Alemanha, tivemos alguns grandes nomes como Karl Abraham, Wilhelm Dilthey, Kurt Koffka, Carl Stumpf, Wilhelm Wundt, etc. A segunda guerra mundial impediu o avanço da Psicologia na Alemanha. No Brasil, ocorreu o problema da Profissionalização da Psicologia. Então, tanto Brasil quanto na Alemanha ocorreram problemas em relação à Psicologia.   




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