OS OLHOS DO CÉREBRO
Quer seja nas relações pessoais ou profissionais, todos nós já passamos por impressões preliminares não reais, ou seja, após o primeiro contato emitimos comentários do tipo: é uma pessoa pouca simpática, ou esse cara tem cara de bravo.
Em que pese o primeiro contato, depois de alguns segundos, minutos, horas ou dias de convivência, reavaliamos as nossas impressões iniciais, e as vezes, mudamos completamente o nosso conceito.
Evidentemente, existem vários fatores para que ocorram essas reavaliações, porém a mais importante é a percepção, pois através de estímulos sensoriais, ela interpreta e transforma em realidade as informações recebidas, atribuindo valores e ou significado aos estímulos, sempre com base no histórico da vida cultural familiar, social, e acadêmica, bem como nas experiências já vividas.
O exemplo mais comum da percepção, são as imagens ambíguas, as quais nos permite ver diferentes objetos, conforme a interpretação dada, por exemplo:
Assim sendo, é inegável que a percepção visual é uma das mais desenvolvidas no ser humano, tanto quanto a percepção auditiva, e utilizado em todos os tipos de relacionamento, pessoal, familiar, e profissional.
Além da percepção visual e auditiva, o ser humano dispõe de outras percepções, tais como: a olfativa, gustativa, a tátil, a temporal, a espacial, e a propriocepção.
Muito embora, a percepção olfativa, gustativa e tátil sejam específicas de algumas profissões, elas não são consideradas básicas, mas contribuem enormemente com as percepções principais, já a percepção temporal (sentir a passagem do tempo), a espacial (distâncias, tamanho de objetos), e a propriocepção são polêmicas, até mesmo pelos especialistas, de qualquer forma elas fazem parte do nosso dia a dia.
A propriocepção, refere-se ao reconhecimento espacial do corpo, da posição, e da orientação, gerando estímulo muscular para a mudança de direção, como por exemplo: desviar a cabeça de um galho de árvore, de uma placa, ou de um poste.
Sendo assim, a percepção representa os olhos do cérebro, pois ela reorganiza as nossas interpretações, muitas vezes, dando uma noção da realidade, ou criando pré-conceito, ou transformando o irreal em real, portanto, no próximo relacionamento, quer seja familiar, pessoal ou profissional, não transforme o pré-conceito em realidade, use a teoria dos fatos e dados.
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