SÍNDROME DE ASPERGER

A síndrome de Asperger constitui-se um problema de desordem pouco comum entre os seres humanos. A divulgação desta síndrome não é tão marcante quanto os outros tipos de síndromes, como a síndrome de Down , por exemplo, mas é de suma importancia que se compreendam mais acerca deste problema que algumas crianças e adultos apresentam, e são mais evidentes  quando tentam comunicar com outras pessoas.

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é, segundo  Silva (2003),  uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.

O autor afirma que este problema é mais comum no sexo masculino, em uma proporção de dez homens para cada mulher, e que, quando adultos, podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome.

Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. Segundo Silva (2003), as características mais comuns e importantes da SA podem ser divididas em várias categorias amplas: as dificuldades sociais, os interesses específicos e intensos, e peculiaridades na fala e na linguagem. Outras características são comumente associadas com essa síndrome, mas nem sempre tomadas como necessárias ao diagnóstico.



Apesar de não haver uma única distinção comum a todos os portadores de SA, as dificuldades com o convívio social são praticamente universais, e portanto também são um dos critérios definidores mais relevantes. As pessoas com SA não têm a habilidade natural de enxergar os subtextos da interação social, e podem não ter capacidade de expressar seu próprio estado emocional, resultando em observações e comentários que podem soar ofensivos apesar de bem-intencionados, ou na impossibilidade de identificar o que é socialmente "aceitável".

Crianças com esta síndrome são facilmente oprimidas pelas mínimas mudanças, altamente sensíveis a pressões do ambiente e às vezes atraídas por rituais. São ansiosos e tendem a temer obsessivamente quando não sabem o que esperar, stress, fadiga e sobrecarga emocional facilmente os afeta.

 REFERÊNCIA


OLIVEIRA, Carolina. Um retrato do Autismo no Brasil. Revista Espaço Aberto, 2017. Disponível em: http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil. Acesso em setembro de 2017.



Comentários