Transtorno Opositivo-Desafiador – TOD

Transtorno Opositivo Desafiador

De acordo com o DSM-IV o diagnóstico compreende um modelo de comportamento que satisfaz quatro (entre oito) critérios por, no mínimo, seis meses com disfunção social ou ocupacional. Destaca que a prevalência de TOD em amostras da comunidade está em torno de 6%.

Alguns dos sinais do TOD são os seguintes:

·       Hostilidade

·       Irritabilidade

·       Desobediência

·       Desafia regras

·       Agressão verbal

·       Apresentam surtos de raiva

·       Apresentam tendência vingativa

O DSM-IV considera que a gravidade destes sintomas pode ser observada quando se limita a um ambiente específico. É um transtorno moderado quando está presente em pelo menos dois ambientes, por exemplo, na escola e na praça. É um transtorno grave quando ocorre em três ou mais ambientes, exemplo, na escola, em casa, na praça, e em outros ambientes.

È importante salientar que os pais não devem se torturar achando que erraram na educação do filho, isto porque as causas da manifestação do problema são multifatoriais, como por exemplo, influências hormonais, genéticas e neurofuncionais.

De todo modo, a dinâmica familiar pode reforçar um padrão de comportamento impróprio, por isto, os neuropsicólogos aconselham que as famílias identifiquem os fatores que podem ajudar na superação de certos comportamentos, como por exemplo, realizando consultas com psiquiatras para que eles passem medicamentes tranquilizantes, levem para a psicoterapia com profissionais devidamente preparados, estimulem a interação social do filho com outras crianças, dentre outras coisas.

A participação dos pais é de extrema importância no tratamento da criança com TODO. Importante destacar que uma criança que cresce em um ambiente respeitador participativos, apresentará menores chances de problemas relacionados com comportamentos desafiadores, desobedientes e opositivos.

Em suma, o TOD deve ser acompanhado pelo neurologista ou pelo psiquiatra infantil, lembrando que a intervenção precoce é essencial e ajuda a prevenir a progressão do transtorno para quadros mais graves. Também é importante ser um modelo pacífico e positivo para a criança, evitando agressividade e violência.

Psicóloga Priscila de souza

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